*PALMARES MEU MANTO
Peculiar em
tua alma
Almejo
sempre sua branca calma
Ligeiramente
pelas manhãs
Matina com
cheiro de café
Algozes de
satisfação destroem minhas tristezas
Refazendo
minha energia sob teu sol
Equalizando
meus vastos desejos
Sempre
ocultos no meu leito do Una
Cavo em ti
Palmares
Intuitivamente
meu leito ou minha cova
Determinado
e satisfeito em ti descansarei sorrindo
Amando o ruído
das palhas nas palmeiras e coqueiros
Devaneio
esse que só nessa Terra de Poetas quero eternizar
Envaidecido por
tua natureza excepcional
Aonde me
cubro buscando proteção
Meu manto de
paixão e emoção
Ardente em
cada poema de tuas ruas
Distante de
cada irmão-poeta que já partiu
Ao ponto da
imortalidade hospitaleira de tua energia.
© Adriano
Sales, 2016 Palmares-PE, Poema do Livro: “ENSAIOS DE POEMAS QUÂNTICOS”, Edições
Rascunho, Recife-PE 2016.
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