terça-feira, 26 de novembro de 2019

A RELAÇÃO QUÂNTICA ENTRE OS ARQUÉTIPOS DE ‘JUNG’ E AS RUPTURAS TEMPORAIS DENTRO DO INCONSCIENTE INDIVIDUAL NO LIVRO “O LADO OCULTO DA POESIA QUÂNTICA”:



Tendo como conceito básico que é uma representação de um primeiro modelo de algo ou antigas impressões sobre algo, os arquétipos surgem para nos dá uma base do que queremos representar.

Já no conceito criado pelo suíço Carl Gustav Jung, tais, são conjuntos de imagens primordiais que dão sentido às histórias passado entre gerações, formando o conhecimento e o imaginário do inconsciente coletivo. Também é associado a experiências universais, como nascimento e morte. É explorado em diversos campos de estudo, como a filosofia, psicologia e a narratologia.

A relação psíquica empregada pelos arquétipos na análise individual tende a corresponder e identificar as correlações no passado, presente e futuro de cada indivíduo. Determinado fatos que ocorreram no passado e que de certa forma foram “depositados” no inconsciente (cujos os mesmos causem neuroses compatíveis com a normalidade ou consideradas normais) costumam repetir-se de uma forma reeditada, podendo então se incluso dentro do conceito de colapso de função de onda.

De certa forma mecânica, alguns fatos já vividos irão se repetir e dentro desses fatos, sejam eles: momentos de fúria; de amor; de tristeza ou de sentimentos diversos sempre serão marcados por algum ícone específico ao qual podemos também chamar de “gatilhos psíquicos”. E esses ícones poderão vir então na forma mais associativa que incomode de algum modo o indivíduo (na forma de um monstro, na forma de uma mulher, na forma de um animal etc).

Esse (vai e vem) na linha temporal da vida do indivíduo torna-o capaz de conviver pacificamente com as neuroses desenvolvidas pela “centrifugação” das possíveis dores sentimentais que não necessariamente precisamos identificar como “processos patológicos psíquicos”.

A exposição versificada dos diálogos cotidianos no referido livro, levam o leitor a entender de forma simplificada toda a relação entre o universo psíquico e espaço exterior dos personagens da estória contidos nos poemas. O salto relativamente quântico de uma estrofe para outra, dá ao leitor a possibilidade um auto transporte (não físico) para a linha tênue da imaginação humana - mesmo tendo o leigo conhecimento sobre a psiquê – o leitor sentirá na apreciação vasta dos textos, a sensação da identificação de cada gatilho psíquico.

Leia, #OLadoOcultoDaPoesiaQuântica  

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

O PRINCÍPIO POÉTICO DA INCERTEZA ou O PRINCÍPIO DA INCERTEZA POÉTICA?


A naturalidade da palavra, carregada de sentimentos destroem as técnicas de escrita para “marginalizar” os versos. Motivo esse que leva os dogmáticos das escolas literárias a consumir Dorflex de Tylenol.

Já dizia Werner Heisenberg, em sua teoria, em seu artigo de 1927, onde propõe que em nível quântico quanto menor for a incerteza na medida da posição de uma partícula, maior será a incerteza de seu momento linear e vice-versa.

Aplicando isso nas construções poéticas esbarramos em diversas dúvidas de como considerar que uma poesia é quântica ou não.

Primeiro; Vamos lembrar que tudo que conhecemos seja matéria sólida ou não é construído e formado pela nossa consciência. Tudo é composto de forma sistemática, logo, observando em micro e macro escalas pode afirmar que tudo que conhecemos vistos pelos nossos olhos são sistemas quânticos, que nada mais é o que uma combinação de unidades ou partes formando um sistema complexo ou unitário teórico ou real baseado em física quântica, ou simplesmente, tudo aquilo que admite uma descrição dinâmica fechada dentro da mecânica quântica. Objetos que obedecem às leis da Mecânica Quântica, por exemplo, o elétron, o próton e o nêutron, o conjunto de tais objetos (e suas interações), constitui um sistema quântico.

Segundo; Vamos entender sobre o COLAPSO DA FUNÇÃO DE ONDA, que é um processo pelo qual um sistema quântico aparentemente evolui de acordo com as leis da mecânica quântica. Isto é também conhecido como colapso do vetor de estado. A existência do colapso da função de onda é necessária. No geral, sistemas quânticos existem como a superposição de estados fundamentais, e evoluem no tempo. Contudo, quando a função de onda colapsa, da perspectiva de um observador o estado dos objetos envolvidos parecem "pular" para outro tipo de estado onde adquire outro valor de propriedade e medida que pode ser associado com o primeiro estado de origem.

O ponto de observação de um dado objeto pode levar o observador a colapsar as ondas desse objeto dependendo de como a consciência ou o nível de consciência do observador entenda a importância do objeto para o universo em que os dois estão inseridos.

(tratamos de objeto não apenas coisas sólidas formadas por concentrações diferentes de átomos e ou estruturas moleculares, mas sim, também, pensamentos).

Pensamentos falados (oral e gravados); Pensamentos escritos (impressos ou pintados) também são objetos que podem ser observados a partir de um ponto de consciência construtiva que podem estruturar ou desestruturar novas realidades para o objeto observado.

Quando certo observador lê um determinado texto, sua consciência passa a coexistir dentro do contexto literário do referido conteúdo para se fazer entendido aquilo que ali está escrito ou descrito.

Para dos diversos tipos de textos, destacamos a poesia como meio mais fácil de construir uma nova ou outra realidade que permeia pelo colapso da função de onda. Alguns ou outros conjuntos de versos poéticos fazem o leitor viajar em seus contextos, esses, já são por si, provocadores desses colapsos, pois ao fazerem com que o leitor se imagine dentro da possibilidade de que aquele verso faz parte de sua história ou de um dado momento da sua vida, ali já ocorre o processo evolutivo que podemos chamar de sistema quântico (o texto + o leitor + consciência + imaginação = sistema quântico da leitura).

A volta para a realidade no final da leitura ou na “retomada” da consciência, já reorganizada pela satisfação de poder mudar o estado real do objeto/texto dá ao leito a possibilidade de se inserir cada vez mais da técnica que o mesmo descrobrira na prática do uso do referido sistema quântico da leitura.

Neste ponto o LADO OCULTO DA POESIA QUÂNTICA passa a ser explicito e exposto.