Tendo como conceito básico que é uma representação de um primeiro
modelo de algo ou antigas impressões sobre algo, os arquétipos surgem para nos
dá uma base do que queremos representar.
Já no conceito criado pelo suíço Carl Gustav Jung, tais, são conjuntos
de imagens primordiais que dão sentido às histórias passado entre gerações,
formando o conhecimento e o imaginário do inconsciente coletivo. Também é
associado a experiências universais, como nascimento e morte. É explorado em
diversos campos de estudo, como a filosofia, psicologia e a narratologia.
A relação psíquica empregada pelos arquétipos na análise individual
tende a corresponder e identificar as correlações no passado, presente e futuro
de cada indivíduo. Determinado fatos que ocorreram no passado e que de certa
forma foram “depositados” no inconsciente (cujos os mesmos causem neuroses compatíveis
com a normalidade ou consideradas normais) costumam repetir-se de uma forma
reeditada, podendo então se incluso dentro do conceito de colapso de função de
onda.
De certa forma mecânica, alguns fatos já vividos irão se repetir e
dentro desses fatos, sejam eles: momentos de fúria; de amor; de tristeza ou de
sentimentos diversos sempre serão marcados por algum ícone específico ao qual
podemos também chamar de “gatilhos psíquicos”. E esses ícones poderão vir então na forma mais associativa que incomode de algum modo o indivíduo (na forma de um monstro, na forma de uma mulher, na forma de um animal etc).
Esse (vai e vem) na linha temporal da vida do indivíduo torna-o capaz
de conviver pacificamente com as neuroses desenvolvidas pela “centrifugação”
das possíveis dores sentimentais que não necessariamente precisamos identificar
como “processos patológicos psíquicos”.
A exposição versificada dos diálogos cotidianos no referido livro,
levam o leitor a entender de forma simplificada toda a relação entre o universo
psíquico e espaço exterior dos personagens da estória contidos nos poemas. O
salto relativamente quântico de uma estrofe para outra, dá ao leitor a
possibilidade um auto transporte (não físico) para a linha tênue da imaginação
humana - mesmo tendo o leigo conhecimento sobre a psiquê – o leitor sentirá na
apreciação vasta dos textos, a sensação da identificação de cada gatilho psíquico.
Leia, #OLadoOcultoDaPoesiaQuântica
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