quinta-feira, 19 de maio de 2016

Mais uma poesia: EM ESCADA...


EM ESCADA...

Da cana nasceu um povoado
que no alto cultivou sua Santa
na evolução do tempo passado
cresceu uma beleza que encanta,

Palmeiras e altos coqueiros
ícones de engenhos urbanos
da monocultura gerou herdeiros
na economia dos idos anos

Na história da cidade o tempo vira doce
das duas Usinas que eram forte
em (fim) tudo acabou-se,

Tendo um povo resistente
a cidade forte persistiu
e cresceu constantemente,

Virou Terra dos Barões
“apelido” de cultura local
aceito sem contradições
eternizou-se em conceito formal,

Abençoando lá do alto da Vigário Simão
Nossa Senhora da Escada
que sempre nos deu a mão,

A natureza dessa terra fisga com anzol
no clima nem assusta e nem comove
num dia amanhece com sol
e no outro chove,

A galinha d’agua do Rio Ipojuca
quando pia chama a atenção
passa oito meses de “butuca”
e três de prontidão
pois só gosta de aparecer
no final do verão.



(A.Sales, 2010 – Escada/PE)

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