EM ESCADA...
Da cana nasceu um povoado
que no alto cultivou sua Santa
na evolução do tempo passado
cresceu uma beleza que encanta,
Palmeiras e altos coqueiros
ícones de engenhos urbanos
da monocultura gerou herdeiros
na economia dos idos anos
Na história da cidade o tempo vira doce
das duas Usinas que eram forte
em (fim) tudo acabou-se,
Tendo um povo resistente
a cidade forte persistiu
e cresceu constantemente,
Virou Terra dos Barões
“apelido” de cultura local
aceito sem contradições
eternizou-se em conceito formal,
Abençoando lá do alto da Vigário Simão
Nossa Senhora da Escada
que sempre nos deu a mão,
A natureza dessa terra fisga com anzol
no clima nem assusta e nem comove
num dia amanhece com sol
e no outro chove,
A galinha d’agua do Rio Ipojuca
quando pia chama a atenção
passa oito meses de “butuca”
e três de prontidão
pois só gosta de aparecer
no final do verão.
(A.Sales, 2010 – Escada/PE)
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