domingo, 10 de dezembro de 2017

POSSE DE NOVOS ACADÊMICOS NA ACADEMIA PALMARENSE DE LETRAS


Os escritores Maria da Conceição Ramos e José Rodrigues Filho (Zé Ripe), tomarão posse na Academia Palmarense de Letras nesta. Os novos acadêmicos foram eleitos no último processo de vacância de cadeira realizado no início do segundo semestre do ano corrente.
            Conceição Ramos que assumirá a cadeira nº 32, sob o patrono Letácio de Almeida Montenegro, é professora, poetisa, formada em letras pela FAMASUL, escritora com publicações de poemas em diversos meios de comunicação. Atualmente possui um livro publicado intitulado “Intima mente Tua”.
            José Rodrigues Filho (Zé Ripe), que assumirá a cadeira º 33, sob o patrono Zenóbio da Cunha Melo, é músico, compositor poeta e escritor, formado em letras pela FAMASUL, com diversos poemas e letras de música publicados. Atualmente possui um livro publicado intitulado “A Resistência dos Versos”
            A solenidade de posse acontecerá no salão nobre da Biblioteca Fenelon Barreto, as 19h30 da próxima sexta-feira, 15 de dezembro de 2017.

domingo, 26 de novembro de 2017

ACADEMIA ESCADENSE DE LETRAS, LANÇA MAIS UMA ANTOLOGIA

A Academia Escadense de Letras-AELE, lança neste final de ano, sua V Antologia com Contos, Cordéis, Poemas e Crônicas. O compêndio composto por textos dos acadêmicos e escritores convidados, contempla o mais novo livro da AELE formando assim o 5º ano consecutivo desse publicações.


quinta-feira, 16 de novembro de 2017

“VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADA” OU “LA EM COLOMBO” ?



“Vou-me embora pra Pasárgada”
Ou
“La em Colombo”  ?

A harmoniosa influência de ManUel Bandeira na poesia de Adriano Sales:

(Por Nívea Petribu - Poetisa e Escritora)

            Assim como na Pasárgada de Manuel Bandeira, o Engenho Colombo de Adriano Sales caminha para o arcadismo, a fuga era em direção ao bucólico e rural. Em uma época de adensamento urbano, o campo era visto como forma de inspiração e pureza.
            O ato de caminhar poeticamente movendo-as dos lugares comuns. A poesia é construída com redondilhas, da mesma forma que os poemas árcades, porém a fuga é para uma cidade tecnológica. Como visto nos versos 
            Pasárgada era uma cidade persa e também foi capital do Primeiro Império Persa, cuja construção iniciou-se pelo imperador Ciro II. Como o próprio poeta explicou, a imagem dessa cidade ficou em sua cabeça desde a adolescência até a composição do poema.
            Uma das figuras mais marcantes nesse poema é o escapismo. Elemento comum na literatura, teve forte influência na produção do romantismo e do arcadismo. Para os românticos, o escapismo era uma forma de aliviar a dor do amor não correspondido, procurando refúgio em lugares distantes ou na morte.
            O Engenho Colombo, no poema de Adriano Sales permeia para a mesma condição, subtraindo apenas o refúgio de morte. Talvez esse tenha sido um cuidado ‘inconsciente’ do autor, para dar sua pitada pessoal e especial ao tempero poético. Colombo traz o sonho da renovação do dia na bela rotina de um pacato lugar de tranquilidade, quando depois de toda narrativa do cotidiano o autor se vê novamente reiniciando o poema próximo ao ponto final, quando fala: “Novamente me deito na beira da touceira, Mais um dia começa em Colombo”.

LÁ EM COLOMBO

Quero ir a Colombo,
Lembrar o tempo de pequeno
Novamente deitar na beira da touceira
Olhar os carros passarem na pista
Chamar Ana para brincar
Ver os meninos de cima da barreira
Sentir cheiro de comida caseira
Subir no pé de goiaba
Ao lado da ribanceira

Quero ir a Colombo
Pegar araçá na roça
O povo passa me olhando
Vó me chama pra comer
Volto a correr no campo
Porteira abre e se fecha
Meninas se mostram faceiras
Ao som das cigarras
No final da tarde

Quero ir a Colombo
Ver o crepúsculo elegante
Cheiro de café pisado no pilão
Pão assado na brasa
Aroma de cuscuz no ar
Depois de comer, ouvir vô no terraço
Com suas estórias pra contar

Quero ir a Colombo
Acordar ao grito do galo
E abrir a porta de manhãzinha
Sentir o orvalho e o sereno
Gotas d’água nas folhas
Brisa fria ao som das vacas
Povo vai trabalhar
Cheiro de café pisado no pilão
Lenha acesa no fogão
Salame do grosso pendurado na cozinha
Vó me chama para comer
Bíblia na mesa
Primos passando
Novamente me deito na beira da touceira
Mais um dia começa em Colombo.

(Adriano Sales – 2001 – Livro: “Eu – Poesias em Vias – Publicado em 2015, Edições Rascunho. @adrianosalespoeta )



quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Projeto "À mesa com Ascenso Ferreira: um banquete poético cultura"

Um projeto que vai dar o que comer na literatura pernambucana

Você gosta de tapioca? Buchada? Sarapatel? Canjica? Feijão de corda com charque? Tripa frita e macaxeira molinha?
E se tudo isso vier em poesia?
Dá para comer na noite e no dia!

Vai ser bom ter mais um acervo de poeta pernambucano, será então uma ferramenta de ensino nas escolas? Mas é claro que sim!

                O trabalho a professora e pesquisadora Rô Gonzaga, que transforma seu projeto de pesquisa em um “dueto poderoso”, será de grande utilidade como ferramenta na área de estudos da literatura e gastronomia pernambucana. O projeto consiste na produção de um website com receitas da cozinha pernambucana, citadas pelo poeta Ascenso Ferreira em suas poesias, bem como na produção de um documentário curta-metragem, que será veiculado neste site e em eventos programados para a divulgação do projeto.
                Tivemos a honra de receber a professora e pesquisadora junto com sua equipe na cidade de Palmares, durante o mês de outubro para realização de filmagens de alguns trechos do documentário.
                Desejamos para toda equipe um grande sucesso e compartilhamos da mesma satisfação em fazer parte do projeto.


# ÀmesacomAscensoFerreira

sábado, 7 de outubro de 2017

FELIZ TEMÁTICA

-----------------------------------Por Natanael Lima

Feliz temática que os organizadores da XI Bienal Internacional do Livro de Pernambuco encontraram: "Quem lê mais, entende mais", este axioma está perfeitamente comprometido com a práxis, ou a "teoria do fazer" com ação e reflexão simultâneas, em reciprocidade/dialogar para refletir / dizer para construir seu entendimento. Realmente quem lê mais, entende mais e se conecta com o mundo.


terça-feira, 3 de outubro de 2017

‘O REGOZIJO E A VEEMÊNCIA’ na XI – BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE PERNAMBUCO

Na segunda-feira dia 09 de outubro (2017) às 14h, na PLATAFORMA DE LANÇAMENTOS da XI – BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE PERNAMBUCO, estaremos realizando mais um lançamento do livro ‘O REGOZIJO E A VEEMÊNCIA’.
A obra consistem em uma combinação de psicanálise e literatura permeando pelos gêneros de romance, conto, poesia e gastronomia. Esses cinco pilares tornam a leitura atraente e gostosa a cada página. Regozijadamente, a gastronomia se interliga com a poesia, dando origem a um romance onde é narrado através de um conto com diálogos, que remetem à psicanálise de forma bastante veemente. #bienalpe




segunda-feira, 25 de setembro de 2017

IV Encontro das Academias de Letras e Artes das Microrregiões de Pernambuco

Tivemos a honra de participar nos dias 23 e 24 de setembro (2017) do IV Encontro das Academias de Letras e Artes das Microrregiões de Pernambuco.
O encontro foi  um momento de muita interação com outras academias de letras com palestras, workshops e recital de poesia, onde representamos duas academias: Escada e Palmares.



Com da Drª. Piedade Buarque

Almoço com os confrades da Academia Palmarense de Letras

Almoço com os confrades da Academia Escadense de Letras


Com o Dr. João Sávio - Presidente da Academia Cabense de Letras

Com Dea Coroilo -  da Academia de Letras e Artes de Gravatá

Com a nobre confreira - Cândida Sérgio da AELE

Reconhecimento

Recebemos no últmo sábado (23) - no IV Encontro das Academias de Letras e Artes das Microrregiões de Pernambuco - através da Edições Rascunhos e na pessoa do editor e escritor Valquer Santos, o certificado de participação na 8° Exposição do Brasil Intinerante promovida pela Organização Mantena Global Care na cidade de Nova York - Estados Unidos da América.
Na referida exposição foram apresentados os livros 'Eu Poesias em Vias' e 'O Regozijo e a Veemência' na qual os referidos livros foram adotados ao acervo da Biblioteca da organização supracitada.


quarta-feira, 16 de agosto de 2017

A BIENAL DO LIVRO DE PERNAMBUCO JÁ ESTÁ NA ATIVA


http://www.bienalpernambuco.com/inscricao-credenciamento-p-blogs-parceiros-p-cobertura-bienalpe


http://www.bienalpernambuco.com/inscricao-selecao-de-autores-para-plataforma-de-lancamentos-2017

sábado, 5 de agosto de 2017

Academia Palmarense de Letras no Museu do II COMAR

Estivemos (na última segunda-31/07/2017) na solenidade de inauguração do busto e sala que abrigará o acervo histórico do Comandante Severiano Lins, no museu do II Comando da Aeronáutica na cidade do Recife. A solenidade foi promovida pela Academia Palmarense de Letras-APLE em homenagem ao filho ilustre da terra, o Comandante Severiano Lins. Também foi realizada a condecoração aos novos comendadores da APLE.


quarta-feira, 19 de julho de 2017

Pequeno MONÓLOGO Para Manuel Bandeira


- por Adriano Sales
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Passando na Aurora
Sinto a energia de outrora
Água, pássaros, carros e cheiro de peixe
E o ar? Livre?

Há, há, há

“quer livres, quer regulares
Abrem sempre os teus cantares
Como flor de quintanares”

                Não é, Manuel? Levanta a tua bandeira!
                Manuel, balança tua bandeira!

A noite, quente tropical
Na Praça do Arsenal
Aquela prostituta linda e cheirosa

Humm... humm...

Eu olho pra ela Manuel,
E levanto minha bandeira
Logo recito em tom de brincadeira,

“Quando estás vestida
Ninguém imagina
Os mundos que escondes
Sob tuas roupas”

Meu amigo Manuel... o que me resta
Como gigante sobre as árvores de concreto
Nessa dura floresta

Escuta...

“Escuta, eu não quero contar-te o meu desejo
Quero apenas contar-te a minha ternura
Ah se em troca de tanta felicidade que me dás
Eu te pudesse repor”

Ainda bem que aos teus versos
Não consigo me opor
Meu amigo Manuel,

Do que seria a gente sem tua bandeira
Sem tua luta
Algo sem forma, uma disputa!

Sua bandeira de luta
Meu amigo Manuel,
É a minha conduta

Voltei pra Aurora,
E ao por do sol...

Deitei!
Deitei e deito,

“...deito na beira do rio
Mando chamar a mãe d’gua “

Aqui eu durmo
Ao som desse infames bancos
Que voam pelas encostas do cais

Aqui eu te espero
Meu amigo,
Minha bandeira
Nobre amigo Manuel.


terça-feira, 30 de maio de 2017

Poesias nas Ondas do Rádio


No último sábado (27) estivemos na Rádio Nova FM 106.3 (Olinda) em entrevista no Programa Sábado Show, na pasta de Literatura, intitulada Módulo Literário, com o comando do jornalista e escritor Eduardo Garcia falamos sobre o livro "O REGOZIJO E A VEEMÊNCIA" e a influência da poesia na vida do escritor.
Um grande abraço para todos da Nova FM.










Escute o áudio da entrevista no link:


domingo, 14 de maio de 2017

TARDE DE CULTURA NO 3º ANIVERSÁRIO DA ACADEMIA PALMARENSE DE LETRAS - APLE

Belas Artes, Poesia e Música foram os pilares da 28ª Reunião Ordinária em comemoração ao 3º Aniversário da Academia Palmarense de Letras – APLE, na tarde de clima agradável do sábado 13 de maio de 2017 na Terra dos Poetas.
Fundada em maio de 2014, a APLE perpassou seus limites nesses três anos de existência, elevando seus patamares em publicações de acadêmicos e integração com outras entidades de cultura, afirmou o presidente Juarez Carlos, em seu discurso.
A sessão festiva foi marcada pela segunda etapa de condecoração dos novos Comendadores da Medalha Ascenso Ferreira – Mérito da Cultura e Educação, receberam a referida honraria Marcos Carneiro e Fatima Quintas (representada por Marcos Carneiro).
 Na ocasião, a APLE através do acadêmico escritor e artista plástico Paulo Profeta, homenageou o historiador pernambucano Amaro Quintas – pai de Fátima Quintas – com o retrato pintado o óleo; a solenidade seguiu com apresentação de poemas dos acadêmicos José Maria Sales Pica Pau (sobre Severiano Linz), Luciano França (sobre Ascenso Ferreira), Célio Queiroz (poemas avulsos) e Marcos Mayer (poemas livres).
A tarde festiva também foi abrilhantada pelo discurso sobre a importância do 13 de maio para a história do Brasil e do mundo do professor Marcondes Calazans; Apresentação de balé clássico pela dançarina Milena Villaça; Tributo a Ascenso Ferreira pelo Rapper Jonas Ribeiro e pelo jovem poeta David Kenedi e apresentação de mine peça teatral pela atriz Mirian Rodrigues(presidente do Grupo Cultural dos Palmares). Na finalização do evento o vice-presidente Arantes Gomes falou sobre as ações da APLE e apresentou as preliminares de sua nova publicação. A festa continuo com um coffee break em comemoração ao aniversário da entidade.